segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Da minha janela

A chuva não é a mesma. O mar nunca vai ser como aquele. A minha voz já mudou, tudo está diferente. E dói, e como dói termos fechado aquela janela cheia de barcos. Eu estou aqui agora, e tudo está tão diferente. Como uma chuva tão igual a de sempre, pode ter perdido tanto a graça? Agora ela é tão triste, parece chorar o que antes cantava.

3 comentários:

  1. Ainda leio seus posts viu e continuam muito bons, porém vejo que a tristeza se alegra ao receber uma visita como a sua, só fico um pouco triste, (espero que só por um momento) por a alegria ter perdido uma "aparente" fiel escudeira. Que o esforço dos avós para criar os pais dos filhos que ainda conseguem ver a chuva, sendo ela triste ou cantarolante, porém sempre umidamente molhada, não tenha sido em vão.
    Um brinde ao olhar e ao chiclete que não se esquece o gosto.

    ... e continuarei lendo. bj ^^

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  2. Que grande surpresa foi saber que ainda lê esses textos! :)

    "Um brinde ao olhar e ao chiclete que não se esquece o gosto!"

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