terça-feira, 28 de setembro de 2010

eu nem sou tão triste assim... mas é que hoje eu estou cansada.

Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o!
Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, eu raramente embrulho os meus sentimentos um com papel de presente. Mas raramente não quer dizer nunca.

sábado, 25 de setembro de 2010

When he meant let go.

and I thought i was ready to bleed, that we'd move from the shadows on the wall, and stand in the center of it all. Too late, two choices: to stay or to leave; mine was so easy to uncover, but he'd already left with the other... so i learned to listen through silence.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Triiiim Triiim Triim

Adoro fingir que não ouço meu celular tocando.
trim, trim, trim.
Aí eu vejo um nome com (...).
Em um segundo eu atendo, nem ouço o trim.hahaha

War Widow

Ele não foi uma Guerra Mundial no meu peito, e o máximo que ficou em mim foram umas fotos que tirei com os olhos. Fotos bonitas. Mas foto é uma coisa que vai desbotando com o tempo.

(Mars Volta me inspira!)

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

outras coisas

'Você é o que determinam as estrelas', ele disse.
Ela ficou quieta, só observando.
É bem possível que ela não entendesse quase nada.
Mas tudo bem.
Era o silêncio que eles dois compartilhavam.
... e as estrelas não determinavam nada!

sábado, 11 de setembro de 2010

Barco a remo

Sabe, eu também não sei remar.
Por isso, estou no barco ao lado, com os meus remos também inúteis.
Há algum conforto pra você em  saber que a correnteza do rio é forte, e que ela está nos levando para algum lugar?
O lugar não sei bem aonde é...
Mas o barulho do rio é bom!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

lições de um vazio.

O vazio inevitável do fim do dia voltou a aparecer. Discretamente, enquanto eu estou distraída pensando no que será de amanhã. É um vazio bonito, até... quase se confunde com um sentimento de impotência, de insignificância. Mas é um vazio, apenas. Não esvazia o meu ser, não me deixa desiludida esperando algo para preenchê-lo, ele apenas é. Tem dias que sinto uma paz enorme em estar aqui, tem dias que passo cheia de dúvidas se eu deveria estar em outro lugar. E o vazio, que passa o dia todo escondido, surge segundos antes de meus olhos fecharem para dormir. Não luto contra ele, não sofro (só às vezes que sofrer me faz grande), eu deixo o vazio ali, porque ele é meu e com ele eu aprendi a coexistir.